quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Estratégia da mentira

 A manutenção da mentira tem se tornado estratégia fundamental de sobrevivência para algumas empresas, mente para contratar, mente para manter o colaborador, mente para vender e continua mentindo para não perder o cliente. As empresas mentem e muitas fazem isso porque não têm outra alternativa. A estrutura organizacional de algumas empresas não admite que seus lideres sejam sinceros sobre o desenvolvimento e qualidade de seus produtos/serviços, obrigando-os a mentir a maior parte do tempo. Se afirmarem que estão com problemas, simplesmente deixam de captar recursos e podem ir inclusive à falência.

Profissionais éticos e com visão voltada para o crescimento sustentável por mais competentes que sejam, não se firmam nesses empreendimentos por dois motivos em especial, primeiro por não conseguir seguir a cartilha da empresa contrariando seus valores morais e profissionais, segundo por que agindo dessa forma não conseguiriam ser rentáveis a tais empresas. Essas empresas podem até crescer por um período  no entanto certos desempenhos, são impossíveis de manter a médio ou longo prazo. A verdade sobre este modelo de empresa é que todos sabem que não tem como dar certo, mas, quando der errado, muitos dos que se beneficiaram dele estarão longe da companhia.  

Apenas algumas poucas empresas se deram conta de que a prática de uma liderança responsável, que pense a longo prazo, tem como benefício último a sobrevivência dela mesma. Algumas empresas no Brasil, poucas ainda, especialmente no ramo de softwares, estão buscando medir o nível de satisfação dos seus clientes e divulgando suas estratégias ao mercado. Elas querem mostrar suas práticas para a sociedade e obrigar seus concorrentes a fazerem o mesmo. Afinal de contas, as empresas que não medem e divulgam a satisfação de seus clientes, certamente estarão ocultando essas informações muito provavelmente porque adotam práticas desleais.

Eneagrama


                A palavra deriva do grego (ennea = nove, grammos = figura) e faz alusão aos nove pontos identificados ao longo da circunferência externa do eneagrama. É um símbolo que existe há mais de cinco mil anos. Não se sabe exatamente de onde veio, mas desde as primeiras civilizações cristãs, na Idade Média e no Oriente, encontram-se vestígios e traços do estudo deste desenho.” A ferramenta é bastante aplicada em equipes. Quando as pessoas compreendem que cada indivíduo tem uma estratégia inconsciente que orienta seus comportamentos e verdades, elas se resolvem automaticamente e dão espaço a um clima maior de respeito”, explica Alexandre Timmers Montandon, coach e escritor do livro A Chave do Universo – As Nove Máscaras e o Eneagrama. Segundo ele, existe uma melhora imediata na qualidade do diálogo e uma maior aceitação ao outro e às suas diferenças, pois é possível compreender conscientemente as intenções que existem por trás das ações, reduzindo os mal-entendidos e falhas de comunicação.

                 Antes de iniciar um processo de coaching, o eneagrama possibilita um mapeamento da personalidade e das motivações da pessoa e da equipe. Assim o processo fica muito mais poderoso. “O sistema é aplicado para facilitar a compreensão das tendências da personalidade do profissional e depois, quando for aplicar um feedback, por exemplo, vai entender como a personalidade dele afeta na hora de dar e receber esse retorno aos subordinados: quais são os filtros, facilidades e dificuldades. Ou na hora de lidar com conflitos: em que a personalidade dele vai influir, que tipo de conflito vai atrair ou evitar”, conta Nicolai Cursino consultor, treinador e palestrante em desenvolvimento humano e liderança.



ENTENDA OS CONCEITOS


Paz: o tipo que originou todos os outros, segundo a teoria do eneagrama. Para tentar manter uma harmonia, a pessoa tem enorme dificuldade em dizer “não” e as atividades são muito mais priorizadas com base nas atividades dos outros.


Perfeição: internamente, o crítico do profissional para com ele mesmo é muito alto. Ele irá criticar as outras pessoas, mas no fundo, o que está querendo é ajudá-las a atingir a excelência.

Presteza: a pessoa com esta característica cuida tanto dos outros que têm dificuldades de olhar para dentro de si próprio.

Performance: o profissional só acredita que tem valor se tiver sucesso ou se fizer algo produtivo o tempo todo.

Profundidade: um tipo que concentra a maioria da energia no emocional. Tem facilidade com relacionamentos, mas por outro lado tem uma tendência a achar que sempre está faltando alguma coisa.

Privacidade: é o mais racional de todos os tipos. A pessoa com esta característica acredita que se for invadida, os outros irão exigir dela mais do que ela pode oferecer.

Precaução: muitas vezes chamado de pessimista. Sempre imagina o pior, porque pensa que se precaver o pior, estará seguro.

Prazer: o tempo todo quer ter estímulos prazerosos, faz muitas coisas ao mesmo tempo, está sempre alegre e pensa muito rápido. Mas, ao mesmo tempo, executa ações superficialmente.

Poder: fala mais alto, encara os desafios de frente e “compra a briga” dos outros. É incompreendido por ser muito direto e assertivo.

Fonte: Portal Carreira & Sucesso