A manutenção da mentira tem se tornado estratégia
fundamental de sobrevivência para algumas empresas, mente para contratar, mente
para manter o colaborador, mente para vender e continua mentindo para não
perder o cliente. As empresas mentem e muitas fazem isso porque não têm outra
alternativa. A estrutura organizacional de algumas empresas não admite que seus
lideres sejam sinceros sobre o desenvolvimento e qualidade de seus
produtos/serviços, obrigando-os a mentir a maior parte do tempo. Se afirmarem
que estão com problemas, simplesmente deixam de captar recursos e podem ir
inclusive à falência.
Profissionais éticos e com visão voltada para o crescimento
sustentável por mais competentes que sejam, não se firmam nesses
empreendimentos por dois motivos em especial, primeiro por não conseguir seguir
a cartilha da empresa contrariando seus valores morais e profissionais, segundo
por que agindo dessa forma não conseguiriam ser rentáveis a tais empresas.
Essas empresas podem até crescer por um período no entanto certos
desempenhos, são impossíveis de manter a médio ou longo prazo. A verdade sobre
este modelo de empresa é que todos sabem que não tem como dar certo, mas,
quando der errado, muitos dos que se beneficiaram dele estarão longe da
companhia.
Apenas algumas poucas empresas se deram conta de que a
prática de uma liderança responsável, que pense a longo prazo, tem como
benefício último a sobrevivência dela mesma. Algumas empresas no Brasil, poucas
ainda, especialmente no ramo de softwares, estão buscando medir
o nível de satisfação dos seus clientes e divulgando suas estratégias
ao mercado. Elas querem mostrar suas práticas para a sociedade e obrigar seus
concorrentes a fazerem o mesmo. Afinal de contas, as empresas que não medem e
divulgam a satisfação de seus clientes, certamente estarão ocultando essas
informações muito provavelmente porque adotam práticas desleais.
ENDOMARKETING: Ferramenta do marketing voltada para motivação e satisfação dos colaboradores.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Eneagrama
A palavra deriva do grego (ennea = nove, grammos = figura) e faz alusão aos nove pontos identificados ao longo da circunferência externa do eneagrama. É um símbolo que existe há mais de cinco mil anos. Não se sabe exatamente de onde veio, mas desde as primeiras civilizações cristãs, na Idade Média e no Oriente, encontram-se vestígios e traços do estudo deste desenho.” A ferramenta é bastante aplicada em equipes. Quando as pessoas compreendem que cada indivíduo tem uma estratégia inconsciente que orienta seus comportamentos e verdades, elas se resolvem automaticamente e dão espaço a um clima maior de respeito”, explica Alexandre Timmers Montandon, coach e escritor do livro A Chave do Universo – As Nove Máscaras e o Eneagrama. Segundo ele, existe uma melhora imediata na qualidade do diálogo e uma maior aceitação ao outro e às suas diferenças, pois é possível compreender conscientemente as intenções que existem por trás das ações, reduzindo os mal-entendidos e falhas de comunicação.
Antes de iniciar um processo de coaching, o eneagrama possibilita um mapeamento da personalidade e das motivações da pessoa e da equipe. Assim o processo fica muito mais poderoso. “O sistema é aplicado para facilitar a compreensão das tendências da personalidade do profissional e depois, quando for aplicar um feedback, por exemplo, vai entender como a personalidade dele afeta na hora de dar e receber esse retorno aos subordinados: quais são os filtros, facilidades e dificuldades. Ou na hora de lidar com conflitos: em que a personalidade dele vai influir, que tipo de conflito vai atrair ou evitar”, conta Nicolai Cursino consultor, treinador e palestrante em desenvolvimento humano e liderança.
ENTENDA OS CONCEITOS
Paz: o tipo que originou todos os outros, segundo a teoria do eneagrama. Para tentar manter uma harmonia, a pessoa tem enorme dificuldade em dizer “não” e as atividades são muito mais priorizadas com base nas atividades dos outros.
Perfeição: internamente, o crítico do profissional para com ele mesmo é muito alto. Ele irá criticar as outras pessoas, mas no fundo, o que está querendo é ajudá-las a atingir a excelência.
Presteza: a pessoa com esta característica cuida tanto dos outros que têm dificuldades de olhar para dentro de si próprio.
Performance: o profissional só acredita que tem valor se tiver sucesso ou se fizer algo produtivo o tempo todo.
Profundidade: um tipo que concentra a maioria da energia no emocional. Tem facilidade com relacionamentos, mas por outro lado tem uma tendência a achar que sempre está faltando alguma coisa.
Privacidade: é o mais racional de todos os tipos. A pessoa com esta característica acredita que se for invadida, os outros irão exigir dela mais do que ela pode oferecer.
Precaução: muitas vezes chamado de pessimista. Sempre imagina o pior, porque pensa que se precaver o pior, estará seguro.
Prazer: o tempo todo quer ter estímulos prazerosos, faz muitas coisas ao mesmo tempo, está sempre alegre e pensa muito rápido. Mas, ao mesmo tempo, executa ações superficialmente.
Poder: fala mais alto, encara os desafios de frente e “compra a briga” dos outros. É incompreendido por ser muito direto e assertivo.
Fonte: Portal Carreira & Sucesso
terça-feira, 6 de novembro de 2012
O preconceito e o profissional acima dos 40 anos
Meus queridos leitores e parceiros, após quase um ano em silencio absoluto, gostaria primeiramente de pedir-lhes desculpas pelo sumiço, desta vez um tanto quanto prolongado, no entanto, posso garantir-lhes que o motivo deste foi uma incansável jornada em busca de conhecimentos e experiencias que estarei compartilhando aqui com vocês.
Uma das mais brilhante definição de preconceito de que já soube veio-me de Voltaire, em seu Dicionário Filosófico: “preconceito é uma opinião sem julgamento”, ou seja, adquirimos uma opinião qualquer, não verificamos sua razão de ser e passamos a acreditar naquilo como verdade absoluta.
Voltaire disse isto por volta de 1760. Passados mais uns cento e oitenta anos, em meados do século vinte Einstein lastimou que “hoje, infelizmente, é mais fácil partir um átomo ao meio do que quebrar um preconceito”. Pois, somando-se as coisas, conclui-se que preconceito deve realmente ser algo indestrutível, tão indestrutível, que o preconceito dos nazistas contra os judeus ainda perdura no coração de muita gente, mesmo após tanta propaganda contrária.
Assim como não tem fronteiras e nem escolhe raça, faixa etária ou sexo, o preconceito também não escolhe porta-vozes ou causas. Ele existe dentro de todos nós, tem diferentes intensidades. Não tem função nem propósito. Apenas existe, desde que o ambiente seja favorável ao desenvolvimento de um raciocínio qualquer, um sofisma destes capazes de fazer-nos acreditar no ilógico. Algo como a prestidigitação. Nada além de opiniões sem julgamento.
Nunca vi alguma pesquisa sobre onde o preconceito ocorre com maior ou menor incidência. Talvez os americanos, que adoram pesquisar de tudo, já a tenham feito, mas nunca ouvi falar dela. Mas também não é difícil concluir que o preconceito não é privilégio de um ou outro segmento da população. Nada disso. Ele existe em todo lugar, em todo tempo, em todo tudo!
E tem, claro, nas empresas; porque existem pessoas nas empresas.e pessoas são a única condição ambiental indispensável para a reprodução do preconceito. Nos últimos anos surgiu, por exemplo, uma espécie de preconceito no meio empresarial, mais especificamente na administração de recursos humanos, que é a rejeição a priori do profissional com mais de quarenta anos de idade.
O quarentão, candidato a uma vaga qualquer, pode e deve desistir de antemão à sua pretensão de colocação profissional. Ora, exatamente porque ele já tem mais de quarenta anos. E o que isto significa? Nem Deus sabe. E, claro, muito menos um certo tipo de recrutador: papagaio de repetição, este recrutador só sabe que o candidato tem mais de quarenta anos e, por isso mesmo, não pode ser contratado. É a política da empresa, ora!
Mas se perguntarmos a razão de ser desta política da empresa (ora!), ele, autômato burocratizado não saberá responder. Basta que ele saiba, e isto o satisfaz plenamente, que a política da empresa é esta. E ponto. Para ele, políticas empresariais são, por definição, indiscutíveis.
Gente assim cabe com exatidão de mecanismo de relógio suíço na definição títere processionário, criada por Laurence Peter, a maior autoridade mundial em estudos sobre a incompetência. Títere é sinônimo de fantoche, marionete; processionário é aquele que segue, apenas segue. Há, para exemplificar, uma espécie de larva que segue a da frente. Colocadas em círculos, estas larvas processionárias ficam dando infinitas voltas umas atrás das outras até morrerem de fome, mesmo quando, como se fez em várias experiências de laboratório, havia alimento em abundância ao alcance de todas.
O títere processionário, portanto, é um verme que apenas segue e, assim, se manipula com facilidade. Como sabemos, há muitos deles nas empresas e demais organizações humanas.Visto que o títere processionário não pensa, ele é evidentemente incapaz de julgar. E dá-se a um sujeito destes o tal ‘poder de vida e de morte’ sobre profissionais que cometeram o terrível engano de não contrariar a natureza das coisas e, imprevidentes, deixaram o tempo passar, atingindo os quarenta anos.
Pela lógica titeriana-processional, nada mais justo que punir estes ineptos que não combateram com vigor o passar dos anos. E ousaram envelhecer. Já que o profissional não foi capaz de fixar-se na idade dos trinta anos, também não será capaz de fixar-se na empresa ou num projeto qualquer. Corte-se-lhe, pois, a cabeça.
Mas os sujeitos que mudaram o mundo o fizeram, em sua esmagadora maioria, após completarem bem mais do que quarenta anos. Leonardo da Vinci, Isaac Newton, Gutemberg, Sidarta Gautama (vulgo Buda), Churchill, De Gaule, Henry Ford, Mahatma Gandhi, Roger Mila (que, até uns cinqüenta anos, jogou um bolão pela seleção de Camarões)… dê uma olhadinha em qualquer livro de história e confira.
Só Jesus Cristo não conseguiu; certamente porque não lhe deram chance de mostrar do que ele seria capaz após os quarenta (se aos trinta e três já era um terror, imagina aos quarenta!). Talvez os romanos fossem os precursores desta atual tendência da administração titeriano processional de recursos humanos: “Está a caminho dos quarenta?!? Crucifica o cara!”
Idade não é fator de importância crucial. O que conta é o mix de vontade-competência-experiência. Então, estamos, no Brasil, criando know-how para exportação. Preconceito globalizado, mas made in Brazil! Nossos preconceitos em relação à idade nos fazem esquecer de sujeitos como Lee Iacocca, Antonio Ermírio de Morais e mais um punhado de sessentões, setentões e oitentões que, ainda hoje, estão à frente de seus barcos, são produtivos, arrojados, geram empregos e fazem suas empresas dar muito lucro.A propósito, quando escreveu seu Dicionário Filosófico, Voltaire já tinha uns oitenta anos. Também convém que alguém conte a estes sujeitos (por pura sordidez e maldade) que logo, logo eles mesmo chegarão aos… quarenta!
Esta gente que cultiva opiniões sem julgamento o faz porque, evidentemente, não é capaz de julgar coisa alguma. Assim sendo, também não serão capazes de tomar, com equidade, alguma decisão que exija mais do que alguns neurônios e raciocínios primários. Devemos desprezá-los, embora com compaixão. E devemos, por pura lógica, desprezar também, e principalmente, quem lhes confiou o cargo que exercem.
autor: Zeca Martins
Já nesta primeira postagem de retorno quero compartilhar com todos mais uma triste realidade na maneira de pensar do nosso empresariado, o que de certa forma pontua como um grande diferencial para aqueles mais antenados com a realidade vivida pelo nosso Brasil atual, que nada tem a ver com essa visão arcaica ainda enraizada na maioria daqueles que se dizem empreendedores.
O valor da experiência de profissionais de mais idade não é aproveitado em empresas que têm como norma não contratar profissionais acima de quarenta anos.
Uma das mais brilhante definição de preconceito de que já soube veio-me de Voltaire, em seu Dicionário Filosófico: “preconceito é uma opinião sem julgamento”, ou seja, adquirimos uma opinião qualquer, não verificamos sua razão de ser e passamos a acreditar naquilo como verdade absoluta.
Voltaire disse isto por volta de 1760. Passados mais uns cento e oitenta anos, em meados do século vinte Einstein lastimou que “hoje, infelizmente, é mais fácil partir um átomo ao meio do que quebrar um preconceito”. Pois, somando-se as coisas, conclui-se que preconceito deve realmente ser algo indestrutível, tão indestrutível, que o preconceito dos nazistas contra os judeus ainda perdura no coração de muita gente, mesmo após tanta propaganda contrária.
Assim como não tem fronteiras e nem escolhe raça, faixa etária ou sexo, o preconceito também não escolhe porta-vozes ou causas. Ele existe dentro de todos nós, tem diferentes intensidades. Não tem função nem propósito. Apenas existe, desde que o ambiente seja favorável ao desenvolvimento de um raciocínio qualquer, um sofisma destes capazes de fazer-nos acreditar no ilógico. Algo como a prestidigitação. Nada além de opiniões sem julgamento.
Nunca vi alguma pesquisa sobre onde o preconceito ocorre com maior ou menor incidência. Talvez os americanos, que adoram pesquisar de tudo, já a tenham feito, mas nunca ouvi falar dela. Mas também não é difícil concluir que o preconceito não é privilégio de um ou outro segmento da população. Nada disso. Ele existe em todo lugar, em todo tempo, em todo tudo!
E tem, claro, nas empresas; porque existem pessoas nas empresas.e pessoas são a única condição ambiental indispensável para a reprodução do preconceito. Nos últimos anos surgiu, por exemplo, uma espécie de preconceito no meio empresarial, mais especificamente na administração de recursos humanos, que é a rejeição a priori do profissional com mais de quarenta anos de idade.
O quarentão, candidato a uma vaga qualquer, pode e deve desistir de antemão à sua pretensão de colocação profissional. Ora, exatamente porque ele já tem mais de quarenta anos. E o que isto significa? Nem Deus sabe. E, claro, muito menos um certo tipo de recrutador: papagaio de repetição, este recrutador só sabe que o candidato tem mais de quarenta anos e, por isso mesmo, não pode ser contratado. É a política da empresa, ora!
Mas se perguntarmos a razão de ser desta política da empresa (ora!), ele, autômato burocratizado não saberá responder. Basta que ele saiba, e isto o satisfaz plenamente, que a política da empresa é esta. E ponto. Para ele, políticas empresariais são, por definição, indiscutíveis.
Gente assim cabe com exatidão de mecanismo de relógio suíço na definição títere processionário, criada por Laurence Peter, a maior autoridade mundial em estudos sobre a incompetência. Títere é sinônimo de fantoche, marionete; processionário é aquele que segue, apenas segue. Há, para exemplificar, uma espécie de larva que segue a da frente. Colocadas em círculos, estas larvas processionárias ficam dando infinitas voltas umas atrás das outras até morrerem de fome, mesmo quando, como se fez em várias experiências de laboratório, havia alimento em abundância ao alcance de todas.
O títere processionário, portanto, é um verme que apenas segue e, assim, se manipula com facilidade. Como sabemos, há muitos deles nas empresas e demais organizações humanas.Visto que o títere processionário não pensa, ele é evidentemente incapaz de julgar. E dá-se a um sujeito destes o tal ‘poder de vida e de morte’ sobre profissionais que cometeram o terrível engano de não contrariar a natureza das coisas e, imprevidentes, deixaram o tempo passar, atingindo os quarenta anos.
Pela lógica titeriana-processional, nada mais justo que punir estes ineptos que não combateram com vigor o passar dos anos. E ousaram envelhecer. Já que o profissional não foi capaz de fixar-se na idade dos trinta anos, também não será capaz de fixar-se na empresa ou num projeto qualquer. Corte-se-lhe, pois, a cabeça.
Mas os sujeitos que mudaram o mundo o fizeram, em sua esmagadora maioria, após completarem bem mais do que quarenta anos. Leonardo da Vinci, Isaac Newton, Gutemberg, Sidarta Gautama (vulgo Buda), Churchill, De Gaule, Henry Ford, Mahatma Gandhi, Roger Mila (que, até uns cinqüenta anos, jogou um bolão pela seleção de Camarões)… dê uma olhadinha em qualquer livro de história e confira.
Só Jesus Cristo não conseguiu; certamente porque não lhe deram chance de mostrar do que ele seria capaz após os quarenta (se aos trinta e três já era um terror, imagina aos quarenta!). Talvez os romanos fossem os precursores desta atual tendência da administração titeriano processional de recursos humanos: “Está a caminho dos quarenta?!? Crucifica o cara!”
Idade não é fator de importância crucial. O que conta é o mix de vontade-competência-experiência. Então, estamos, no Brasil, criando know-how para exportação. Preconceito globalizado, mas made in Brazil! Nossos preconceitos em relação à idade nos fazem esquecer de sujeitos como Lee Iacocca, Antonio Ermírio de Morais e mais um punhado de sessentões, setentões e oitentões que, ainda hoje, estão à frente de seus barcos, são produtivos, arrojados, geram empregos e fazem suas empresas dar muito lucro.A propósito, quando escreveu seu Dicionário Filosófico, Voltaire já tinha uns oitenta anos. Também convém que alguém conte a estes sujeitos (por pura sordidez e maldade) que logo, logo eles mesmo chegarão aos… quarenta!
Esta gente que cultiva opiniões sem julgamento o faz porque, evidentemente, não é capaz de julgar coisa alguma. Assim sendo, também não serão capazes de tomar, com equidade, alguma decisão que exija mais do que alguns neurônios e raciocínios primários. Devemos desprezá-los, embora com compaixão. E devemos, por pura lógica, desprezar também, e principalmente, quem lhes confiou o cargo que exercem.
autor: Zeca Martins
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