sábado, 10 de outubro de 2009

Harmonia entre comportamento e objetivos

O comportamento humano é sempre surpreendente, e no mundo corporativo não é diferente. Emoções são naturais dos seres humanos e, se não forem bem administradas, podem gerar conflitos. Verifica-se hoje uma tendência de mercado (e de RH) em tentar conhecer mais o lado comportamental de seus candidatos antes de efetuar uma contratação e, também, de proporcionar alternativas para desenvolvimento daqueles que já se encontram empregados. Em alguns casos, esse perfil comportamental chega a ser mais importante do que as habilidades técnicas, “afinal, é muito mais fácil e rápido treinar e desenvolver um profissional em suas atividades do que desenvolver competências comportamentais”. Marlene Ortega, diretora da Universo Qualidade e vice-presidente da BPW – Business Professional Women, diz que quanto mais experiência tiver um profissional de RH, mais ele deixará de baixar os olhos para um papel, ou para o e-mail onde está o currículo e mais levantará a cabeça na direção do profissional. “O papel aceita tudo. Quando se observa o comportamento, é possível extrair muito mais informações fidedignas do que analisando um currículo, por exemplo”, cita ela. Adriana comenta que muito mais do que identificar se o profissional possui determinada competência, os avaliadores estão em busca de perfis potenciais, ou seja, se ele identificar um profissional que não tenha, por exemplo, a competência da liderança claramente definida, mas apresenta abertura, interesse e potencial para desenvolvê-la, a empresa poderá entender que investir nesse profissional vale a pena; e é aí que a identificação por competência comportamental se torna importante. Alguem poderia imaginar que seu comportamento no trânsito pode determinar seu perfil comportamental como um todo? O que a gente vê no trânsito, demonstra bem o tipo de comportamento humano. Se a pessoa que estava cometendo infrações estivesse numa entrevista de emprego, acho que nunca diria que esse tipo de coisa é normal, pois ela sabe que é politicamente incorreto. Quando você vai a um shopping e vê um jovem parando em vaga de deficiente, isso diz muito mais do que quatro folhas de currículo. Aí está a importância de atentarmos ao nosso comportamento, ao que estamos dizendo e mostrando ao outro”, diz Marlene. A estatística não muda para aqueles profissionais que já se encontram empregados: também é crescente a preocupação em desenvolver treinamentos comportamentais, avaliações de desempenho com foco em competências (até para poder orientá-los no desenvolvimento de características essenciais para seu cargo) e elaboração de materiais de incentivo. “Quando você se movimenta, você leva sensações que o lugar te desperta. Se forem boas, ótimo. Mas se o ambiente não está em sinergia com você, não funciona. Você pode ser correto, mas dificilmente aquilo fará seus olhos brilharem. Seus resultados dificilmente serão transcendentais. Como temos uma capacidade cognitiva grande, a gente se adapta, avalia, pondera, mas não quer dizer que a gente se realize. O importante, em longo prazo, é que o trabalho te traga satisfação, felicidade. No curto prazo você faz, é responsável, é profissional e fará o melhor. Mas se não te trouxer satisfação, prazer e alegria, você tenderá a ficar com o olho muito aberto pra ver se existe uma outra oportunidade que te proporcione tudo isso. E se houver, você vai atrás. Por que não ir? E nesse contexto aparece um dos sentidos de se realizar uma análise de comportamento; checar se o perfil de um profissional é adequado para determinada organização tanto quanto se seus valores e premissas são compatíveis o perfil do profissional.

Sustentabilidade - Palavra chave

Segundo o relatório “Green Jobs: Towards Decent Wonk in a Sustainable, Low-Carbon Word” (Empregos Verdes: rumo ao trabalho decente em um mundo sustentável e com baixas emissões de carbono), da Organização Internacional do Trabalho (OIT), O Brasil já possui mais de 1 milhão de empregos ligados ao desenvolvimento sustentável. No entanto, não serão apenas os engenheiros, gestores e advogados ambientais, agrônomos, ecologistas, engenheiros florestais, entre outros profissionais verdes, que terão que trabalhar com sustentabilidade. No futuro, os trabalhadores de todas as áreas da empresa deverão entender esse conceito e ter consciência do impacto ambiental de sua função. No início da década de 90, o conceito de sustentabilidade ganhou força nas empresas, muito mais como uma discussão do que como prática. Atualmente, a situação mudou, e elas começaram a se preocupar com a questão, fazendo uma leitura sistêmica dos negócios, seja hoje, seja a longo prazo. “A questão de sustentabilidade permeia a gestão do negócio, do ponto de vista de governança corporativa, do alinhamento dos proprietários ou da gestão do negócio em si. Isso envolve, de modo geral, a questão processual; a operação em si; a inovação de produtos, matérias-primas e embalagens; a seleção de fornecedores e, também, a maneira que a embalagem ou até mesmo a composição do produto podem interferir mesmo depois de consumido. Então, percebe-se que essa questão é pra ser olhada por diversas perspectivas e usando diversos tipos de conhecimentos. É um problema interdisciplinar”, explica Valter Faria, professor de sustentabilidade e negócios, da Brazilian Business School (BBS) . Essa preocupação aumentou ainda mais com a pressão que existe hoje da sociedade, como um todo, e do ponto de vista regulatório, como explica Valter. Se antes apenas os ambientalistas pressionavam as empresas, atualmente o consumidor começou a exigir selo de qualidade nos produtos, coleta seletiva, entre outras práticas sustentáveis. “Uma empresa de refrigerante, por exemplo, depende do nível de reciclagem de sua embalagem. Não adianta ser apenas um produto econômico, rentável e fantástico se ele vai gerar um problema ambiental no futuro. A organização precisa se preocupar com a ida do produto e com a volta de sua embalagem”. A pressão, no entanto, só tende a aumentar, já que até 2020 o conceito de sustentabilidade estará mais presente e mais na prática do indivíduo. A preocupação estará mais próxima do profissional e da empresa, seja qual for sua atuação. É o conceito da sustentabilidade ganhando força. Hoje, isso pode estar mais informal dentro da organização ou realmente pode estar formalizado como uma carreira, de uma forma mais estruturada dentro da empresa e até mesmo como uma área. Além disso, outra vertente aponta que dentro de grandes organizações, a sustentabilidade se tornará uma atividade formal”.

Desemprego - Uma oportunidade!

A maioria das pessoas teme o desemprego, mas essa nova etapa pode acabar gerando bons frutos, já que o profissional terá mais tempo para planejar a sua carreira, se aprimorar e manter-se informado sobre a sua área. O resultado é um currículo mais competitivo e atual e, consequentemente, mais oportunidades de se recolocar rapidamente no mercado de trabalho. Manter-se atualizado é essencial para o profissional que está desempregado, já que ele saberá o que acontece na sua área e quais as oportunidades de voltar para o mercado de trabalho. “Se atualizar lendo um bom jornal e livro, além de fazer alguns cursos, é muito importante e de praxe. Assim como a manutenção da informação em geral, os cursos também têm uma grande importância nesse momento”, explica Edson Gil, consultor de estratégia. Atualmente, a internet é uma ferramenta essencial na busca por um novo emprego, já que permite que em pouco tempo o profissional tenha acesso a informações e vagas de seu interesse. Entretanto, saber de onde vem a informação e se a fonte é confiável é imprescindível, “a Internet é um meio importante na busca de informação, no entanto, o profissional deve ser bastante criterioso em relação às fontes, buscando se informar daquelas que são mais confiáveis e desenvolvendo análise crítica”. Paralelamente à atualização, a elaboração de um bom currículo e o networking são pré-requisitos para o profissional que quer voltar rápido ao mercado de trabalho. “O profissional desempregado deve investir tempo na elaboração de um ótimo currículo e em sua divulgação para as empresas de seu interesse, utilizando para isto todas as ferramentas disponíveis no mercado. Investir no networking é muito importante”. As chances de que alguém com quem o profissional já trabalhou o indique para uma oportunidade é muito maior se comparada à indicação de alguém pouco conhecido. Por isso, aborde seus ex-colegas informando sua disponibilidade no mercado e peça orientações sobre empresas que estejam contratando em sua área”.

sábado, 27 de junho de 2009

Liderança

Muito se fala na importância de um líder para a organização em que trabalha. Certamente, a opinião unânime é que o líder é fundamental para a sobrevivência de qualquer empresa. Sabemos que este profissional é importante, mas é difícil saber o que faz dele um líder. Que características ele deve ter? Há diferença entre gerente, gestor e líder? Quem nos ajuda a responder essas perguntas é Flávio Maneira, líder em uma empresa multinacional e palestrante do curso Liderança: a Arte de Liderar Pessoas, da Catho Online. Ele sintetiza o perfil de um líder. “Diferente do chefe, o líder não é mandatório nem tarefeiro. Ele pensa”, explica. “O objetivo do líder é fazer com que sua liderança não informe valores, mas sim crie valores. E ao preparar sua equipe para gerar valor,ou seja, performance”, pontua. Ele também traz números importantes sobre a relação dos fracassos empresariais com a liderança. Segundo a conceituada revista Fortune, apenas 10% das mudanças que foram programadas são implementadas e 87% desses fracassos são decorrentes da falta de habilidade do líder com sua equipe. Esses dados só vêm reforçar a importância desses profissionais para as organizações. Para o palestrante, um dos erros mais comuns que levam a esses fracassos é a ausência de valores no trabalho. “Normalmente, a empresa pede algo para o líder e ele apenas transfere o pedido para sua equipe. Um bom líder deve fazer com que a equipe entenda o real valor do que será feito. Criando esse valor, sempre dá resultado positivo, pois ele se sente valorizado e integrante do processo e não apenas executor”, explica. E ele recomenda que essa explicação seja feita de modo individual e customizado para cada funcionário. Para ser líder, é preciso conhecer e respeitar seus liderados”, indica. Thaís Vanessa Alves Pereira, advogada do Gmac, Banco de Rede Chevrolet, também recomenda respeitar e conhecer os integrantes da equipe para conquistar melhores resultados. “É fundamental pensar e sentir como seu time, para ter foco e atingir os resultados. Esse é um grande desafio, pois é preciso mantê-los sempre motivados e unidos, sendo que cada pessoa pensa e age de um jeito”, analisa a advogada, que foi aluna de Flávio num dos cursos de liderança promovidos pela Catho Online. Outra lição para um bom líder diz respeito às avaliações de desempenho dos funcionários. Para Flávio, a maioria das empresas trabalha de forma errada com esta importante ferramenta de gestão de pessoas. Elas pegam as piores características de um funcionário e pedem que ele melhore nesses quesitos. “É muito mais proveitoso potencializar os pontos já fortes que treinar e gastar dinheiro com os pontos fracos. Quando o funcionário percebe que realmente está sendo valorizado e desenvolvido, ele fica muito mais motivado para trabalhar”, analisa. Acredite, mas ainda é muito comum também encontrar líderes que usam o poder ou a altura da voz para “motivar” suas equipes. Obviamente que esta prática é condenada. “Um bom líder tem que se posicionar num mesmo nível que sua equipe para poder ouví-los, entendê-los e saber direcioná-los. Ele é o grande responsável por dar um norte”, aponta Thais. No entanto, se a sua empresa precisar de bons resultados e equipes de alta performance usar o poder não vai funcionar. “Essa ‘técnica’ não funciona com os profissionais mais talentosos. Infelizmente, muitas empresas ainda trabalham assim. 80% das empresas no Brasil têm líderes despreparados”. Hoje em dia, informação é o que não falta para mostrar técnicas defasadas para exercer liderança. São inúmeros livros, palestras, cursos, seminários, e a própria Internet, que trazem informações úteis a esse respeito. Mas porque mesmo tendo conhecimento, as empresas não trabalham com as melhores práticas? “Elas ainda não estão preparadas. Apesar de dizerem o contrário, as empresas ainda não entenderam que o foco deve estar nas pessoas e não em tarefas”. O profissional que dá foco em tarefas, que apenas administra, que prioriza sistemas e estruturas e é controlador é considerado um gerente ou chefe. Líder é exatamente o contrário, pois ao invés de administrar, inova. Não controla, mas inspira confiança nas pessoas, as quais se sentem priorizadas. “Muitos profissionais agem assim por falta de conhecimento, insegurança e medo de delegar e de seus liderados aparecerem mais”. - Líder situacional: a liderança deve ser exercida conforme o perfil e personalidade de cada liderado, observando também o local e situação. - Feedback: é muito importante saber dar um feedback. A orientação aqui também é conhecer bem seu liderado para poder dizer que ele fez algo errado. Com algumas pessoas, funciona falar mais duro. Com outras, basta ser mais calmo. Até o tom de voz e o lugar influenciam no resultado. - Motivação: empresas e seus líderes não têm o costume de elogiar e motivar. Acreditam que o elogio desmotiva a pessoa a continuar se desenvolvendo. É como num casamento: depois que o homem conquista a mulher, para de elogiar e abre concorrência. Muito se engana quem acredita que liderança deve ser desenvolvida e aplicada apenas dentro das empresas. Na vida pessoal também é muito útil. É impossível conhecer seus funcionários se você não conhece a si próprio. É fundamental saber ouvir, entender o outro, dar um bom feedback e conseguir expor seus sentimentos verdadeiramente.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Dia do Trabalho

No Brasil e em vários países do mundo o Dia do Trabalho é comemorado em 1º de maio. Se hoje essa data é marcada por muitas festas e shows, no passado o foco era outro, o dia era alvo de manifestações e passeatas. Assim como o caráter desta data mudou, o perfil do trabalhador brasileiro também sofreu alterações ao longo dos anos. Hoje, criatividade e empreendedorismo são características destacadas por especialistas como típicas do nosso povo. A história do Dia do Trabalho começa em 1886 na cidade de Chicago, nos Estados Unidos. Em 1º de maio deste ano, milhares de trabalhadores se juntaram e foram às ruas para reivindicar melhores condições de trabalho. Na sequência, diversos outros acontecimentos marcaram esta data, culminando com a morte de doze protestantes e dezenas de pessoas feridas. Três anos mais tarde, em 20 de julho de 1889, a Segunda Internacional Socialista, reunida em Paris, na França, criou o Dia Mundial do Trabalho, que seria comemorado todo dia 1º de maio. No Brasil, a primeira lembrança que se tem desta data se dá em 1895, na cidade de Santos, por iniciativa do Centro Socialista. Mas, foi só em 1925 que a data foi consolidada como Dia dos Trabalhadores, quando o presidente Artur Bernardes baixou um decreto instituindo este dia como feriado nacional. Desde então, comícios, passeatas, festas e shows ocorrem por todo o país. Mas, foi com Getúlio Vargas que a comemoração começou a ganhar importância. Era em 1º de maio que o governante anunciava leis e iniciativas que atendiam diversas reivindicações dos trabalhadores, como a criação do salário mínimo, da redução da jornada de trabalho para oito horas diárias e da criação do Ministério do Trabalho”, explica Francisco Paiva Junior, professor de história do Colégio Módulo. Os primeiros anos da Era Vargas foram marcados também pelo início da industrialização no Brasil, época em que houve o crescimento de grandes centros urbanos. Até que todas essas leis anunciadas pelo Getúlio Vargas foram reunidas pela CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) em 1943. “Foram essas leis que garantiram um mínimo de segurança e estabilidade para o trabalhador. Mas, da mesma forma que elas contribuíram para formalizar e regulamentar o trabalho no Brasil, é possível dizer que elas reforçaram as características profissionais dos brasileiros como ser empreendedor e criativo”, aponta Francisco Paiva Junior. Com o passar dos anos, essas leis foram ficando obsoletas e, apesar de garantirem os direitos e deveres dos trabalhadores, engessam e burocratizam o mercado de trabalho. Além disso, nunca houve emprego suficiente para todos os brasileiros. Logo, surgiu a necessidade do brasileiro ser criativo e inventar modos de sobreviver. “Na verdade, o jeitinho brasileiro sempre aconteceu no Brasil. O primeiro trabalhador foi o escravo. Se ele não desse um jeitinho para fazer o serviço, era vítima dos castigos corporais. Então, essa ausência de respaldo institucional e governamental gera a necessidade da cultura do jeitinho, que também pode ser positiva e chamada de empreendedorismo”, explica Francisco. Segundo o SEBRAE-SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo), há várias definições para empreendedorismo. Mas, as principais são iniciativa, capacidade para perceber uma oportunidade no mercado e ter habilidade para transformar essa oportunidade em um negócio lucrativo.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Dicas importante para o bom desenvolvimento do profissional de Marketing!

Além da formação formal - faculdade, cursos, treinamentos -, a pessoa precisa buscar muita cultura geral. Tem de ler bastantes materias relacionadas. A parte de Cultura talvez seja a mais importante para desenvolver a sensibilidade que é necessária para saber vender. Se você trabalha com o público feminino é importante ler os suplementos e revistas segmentadas. É importante saber o que está acontecendo nas novelas, mas não é preciso seguir. Assistir cinema, ler livros e ver propagandas na TV. Também é muito importante ser um bom observador, por exemplo, olhar educadamente o que tem na geladeira e na cozinha de seus amigos. Procurar conhecer os hábitos deste seu amigo. Observar o ponto de venda também é fundamental. Viajar também é bom. Observar o que as pessoas vestem, como andam, o que conversam. Meus amigos me lembram que desde meus primeiros anos de faculdade eu sentava à mesa de um restaurante e ficava lendo as embalagens para descobrir quem produz os produtos. Há outra coisa muito importante para quem quer trabalhar com Marketing, que é estar sempre muito perto do departamento de Vendas. São profissionais que em geral têm uma sensibilidade muito grande do que acontece na ponta e que podem te fornecer informações muito importantes para aquilo que você faz diariamente. Por exemplo, não adianta ter estratégia maravilhosa, mas não saber como executar isso no ponto de venda. Se não souber isso, sua estratégia pode dar errado. Profissional de Marketing tem de fazer trabalho de campo.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Parabéns Mulheres... Criaturas iluminadas!!!

É sabido que os homens ainda recebem salários maiores que as mulheres mesmo que desempenhando a mesma função e elas ainda não estão em pé de igualdade no nível hierárquico dentro das empresas. Muito já se falou sobre a masculinização que a mulher teve que se sujeitar para ganhar seu espaço. Mas isso também já é passado. Agora, são as características típicas femininas que fazem sucesso em algumas profissões. A área de Recursos Humanos está repleta de mulheres. Não é difícil constatar isso. Afinal, ao passarmos por entrevistas de emprego ou tratarmos de assuntos relacionados ao departamento pessoal sempre nos deparamos com mulheres. Como explicar essa concentração? Quem explica é uma mulher e profissional da área, Adriana De Bona, gerente de RH da Agfa Gevaert do Brasil, empresa que oferece soluções de imagem e tecnologia. A razão é simples. “A mulher tem a emoção e a sensibilidade mais aguçadas que os homens. E essas são características fundamentais para quem trabalha diretamente com pessoas”, explica Adriana. Ela também acredita que a mulher é muito mais paciente que o homem, o que é fundamental para quem trabalha nesta área sobre a qual recaem inúmeras reclamações e queixas. “Não é fácil lidar com o ser humano e seus problemas. E a mulher é mais sutil, delicada e paciente que a maioria dos homens”, compara Adriana. Toda essa sensibilidade também conta pontos na hora de recrutar novos talentos. Afinal, são centenas de currículos com formações muito próximas interessados nas poucas vagas existentes. Além de competências técnicas parecidas, numa entrevista, os candidatos se dizem competentes por inúmeras razões, muitas das quais inventadas ou aumentadas. Como saber se o candidato está mentindo? Aplicando testes e usando as técnicas adequadas. Mas, muitas vezes só isso não basta. É fundamental usar a sensibilidade. Além do trabalhador que atua com Recursos Humanos, existe outras profissões em que o sexo feminino merece grande destaque. O marketing é uma delas e tem tudo a ver com os novos papéis da mulher na sociedade. Além de trabalhar fora, a mulher é mãe, tem casa para cuidar e família, razão pela qual tem de ser muito criativa para conseguir realizar tantas atividades ao mesmo tempo, e bem feitas. Só a mulher poderia conseguir, falar ao telefone, digitar, falar com o marido, com o chefe e com o filho e ainda dar ordens para a empregada. “Tudo ao mesmo tempo”, não é brincadeira. Elas ainda têm se destacado bastante nas profissões ligadas à saúde, ao Direito e nas fábricas.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

É preciso está bem consigo mesmo

Saber a hora certa de tomar decisões importantes é tão essencial quanto a escolha das palavras que serão ditas em uma conversa séria. Isso porque, quando uma pessoa não se sente 100% preparada – seja porque passa por uma depressão, tem alguma enfermidade, ou terminou um relacionamento afetivo – pode colocar boas oportunidades a perder e, consequentemente, queimar-se no mercado de trabalho. “É preciso fazer uma faxina como aquelas que realizamos em nossos guarda-roupas. Selecionar o que serve e o que não serve, doar, queimar, jogar fora, e trabalhar com atitudes de apego e desapego, para conseguir dar um novo visual quando nos apresentarmos às oportunidades.” “É essencial estar em uma situação de equilíbrio emocional, sem conflitos, mas sabemos que é um estado utópico, pois sempre temos problemas e dúvidas que nos cercam e nos deixam imersos em uma gama de sentimentos. Nunca estamos preparados para tudo, mas é justamente por isso que o autoconhecimento se tornou uma das exigências na busca por bons profissionais”, afirma Bárbara Adele de Moraes, psicóloga e professora da Universidade Metodista de Piracicaba, Unimep. Portanto, a falta de emprego, ou a insatisfação com o trabalho atual pode esperar, pelo menos um pouco. De nada adianta correr atrás de emprego para sufocar uma necessidade preemente, que é a de sentir-se bem. “Não existe momento certo ou errado para buscar emprego; o que existe é a pessoa julgar-se apta a viver o desafio de fazer parte do mercado de trabalho. Para quem não se sente bem consigo mesmo, aconselho buscar a compreensão dessa sensação de estranhamento”, aconselha Bárbara.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Que venha 2009

Que venha 2009!!! O que devemos esperar para o próximo ano? Sempre nos fazemos esse tipo de pergunta ao final de cada ano. Os especialistas traçam previsões para a economia, para a política, para o mercado financeiro, etc. Muitas pessoas apenas cruzam os braços e aguardam essas previsões acontecerem. Algumas se cumprem, outras não. Na verdade, o futuro depende muito mais de nós do que de medidas do governo ou do crescimento da economia. As empresas projetam crescimento, aumento nas vendas, na participação de mercado, aumento nos lucros e tantas outras coisas. Para isso, elas tomam atitudes diversas: lançam novos produtos, aumentam investimentos, reduzem custos. Ou seja, as organizações obtêm êxito nas conquistas de seus objetivos porque planejam e fazem de tudo para seguir o planejado. E você? O que esperar para o ano que está por vir? Quais são seus objetivos para que 2009 seja melhor que 2008? “O futuro é incerto.” Mas não é totalmente incerto para aqueles que o planejam. Planejar também é intervir no futuro. O futuro sempre será melhor (ou terá menos surpresas desagradáveis) para aqueles que tomam decisões sábias baseadas em analises mais pessoais do que mercadológicas. O que esperar de 2009? Meu conselho para você: não espere nada de 2009! Ele não poderá fazer nada por você se você não decidir fazer alguma coisa. A pergunta deveria ser outra: O que 2009 pode esperar de mim? A terra pode nos dar muitos frutos, mas precisamos no minimo plantar as sementes que queremos colher; Um bom investimento pode nos dar muito dinheiro, mas precisamos separar uma parte do nosso dinheiro para que isso aconteça. O ano de 2009, como em qualquer outro ano, pode nos trazer muitos frutos, mas precisamos também fazer alguma coisa. Isso só é possível através de um bom planejamento pessoal que deverá ser cumprido com disciplina e programação. No ano de 2008, com certeza, obtivemos muitas vitórias e derrotas, ganhamos e perdemos, erramos e acertamos e principalmente aprendemos muitas coisas. Qualquer que seja o ano, sempre haverá crises e oportunidades. As crises vêm para todos nós, mas ela permanece na vida daqueles que se prendem a ela. Já as oportunidades, em alguns casos, não vêm. Elas precisam ser descobertas. Quem você acha que irá descobri-las? Feliz 2009 !!!