segunda-feira, 23 de junho de 2008

Golpe do Seminario (Digivoip Brasil)

O Ministério Público do Trabalho instaurou no começo deste ano uma investigação sobre as atividades do Instituto Sintonia, suspeito de fraude através de oferta de emprego condicionada à participação de candidatos em cursos pagos de qualificação e treinamento. Dezenas de pessoas em Teresina e Parnaíba/PI podem ter sido enganadas pela empresa investigada e o MPT quer a colaboração delas para ampliar a investigação. O procurador do Trabalho Ednaldo Rodrigo Brito da Silva, que preside as investigações, já descobriu ser falso o endereço fornecido pela empresa em Fortaleza (CE), o que reforça a convicção de quem pagou pelos cursos foi lesado. O curso foi promovido pelo Instituto Sintonia através do senhor Hamilton Rodrigo Araújo Ferreira de Andrade, que dizia estar selecionando candidatos a emprego em uma empresa chamada Digivoip Brasil, e ocorreu no final do mês de outubro de 2007, no Lúxor Hotel do Piauí. Cada um dos 150 participantes desembolsou a quantia de R$ 58,00 para o curso, para "concorrer" a 46 vagas de emprego. Mesmo havendo fortes indícios de que se trata de um "golpe", pois até o momento não se teve notícia alguma da implantação da empresa Digivoip em Teresina nem em Parnaíba, e muito menos da contratação dos trabalhadores selecionados pelo treinamento promovido pelo Instituto Sintonia, o Procurador Ednaldo Brito considera fundamental o depoimento de pessoas que se sentiram lesadas. Como não se conseguiu localizá-las, o procurador solicita que essas pessoas compareçam à Procuradoria Regional do Trabalho, que funciona na Avenida Miguel Rosa, 2862 – Centro/Norte, em frente à estação do Metrô e relatem a sua situação ou entrem em contato pelos telefones (86) 3221 9084 e 86 9972 2261 , de preferência deixando endereço residencial e telefone para contato.

terça-feira, 10 de junho de 2008

A ÉTICA APRENDIDA

Nossas crenças determinam nosso comportamento na vida e na empresa. A transcrição do artigo abaixo, publicado no Chicago Sun Times, ilustra tal fato. TUDO BEM FILHO, TODO MUNDO FAZ ISSO (Jack Griffin) Johnny tinha seis anos e estava em companhia do pai quando este foi flagrado em excesso de velocidade. O pai entregou ao guarda, junto à sua carteira, uma nota de vinte dólares. "Está tudo bem, filho", disse ele quando voltaram à estrada. "Todo mundo faz isso"! Quando tinha oito anos, deixaram que Johnny assistisse a uma reunião de família, dirigida pelo tio George, sobre as maneiras mais seguras de sonegar o imposto de renda. "Está tudo bem, garoto", disse o tio. "Todo mundo faz isso"! Aos nove anos, a mãe levou-o pela primeira vez ao teatro. O bilheteiro não conseguia arranjar lugares até que a mãe de Johnny lhe deu, por fora, cinco dólares. "Tudo bem, filho", disse ela, "Todo mundo faz isso!" Com doze anos ele quebrou os óculos a caminho da escola. A tia Francine convenceu a companhia de seguro que eles haviam sido roubados e recebeu uma indenização de 75 dólares. "Está tudo bem, garoto", disse ela. "Todo mundo faz isso". Aos quinze anos, foi escolhido para jogar como lateral-direito no time de futebol da escola. Os treinadores lhe ensinaram como interceptar e, ao mesmo tempo, agarrar o adversário pela camisa, sem ser visto pelo juiz. "Tudo bem, garoto", disse o treinador. "Todo mundo faz isso"! Aos dezesseis anos, arranjou seu primeiro emprego nas férias de verão, trabalhando num supermercado. Seu trabalho: pôr os morangos maduros demais no fundo das caixas e os bons em cima, para ludibriar o freguês. "Tudo bem, garoto", disse o gerente. "Todo mundo faz isso"! Já com 18 anos, Johnny e um vizinho candidataram-se a uma bolsa de estudos. Johnny era um estudante medíocre. O vizinho era um dos primeiros da classe, mas um fracasso como lateral-direito do time de futebol. Johnny ganhou a bolsa. "Está tudo bem", disseram os pais. "Todo mundo faz isso"! Quando tinha 19 anos, um dos colegas mais adiantados lhe ofereceu, por cinquenta dólares, as questões que iam cair na prova. " Tudo bem garoto", disse ele. "Todo mundo faz isso"! Johnny, flagrado colando, foi expulso da sala e voltou para casa com o rabo entre as pernas. "Como você pôde fazer isso com sua mãe e comigo?", disse o pai. "Você nunca aprendeu estas coisas em casa!". O tio e a tia também ficaram chocados. Se há uma coisa que o mundo adulto não pode tolerar é um garoto que cola nos exames... (extraído do livro O poder da administração ética, de Kenneth Blanchard e Norman Vincent Peale - Ed. Record). Melhor refletir... A HIPOCRISIA é uma doença grave e contagiosa.

Um processo crescente de “coisificação”.

Na vida empresarial muitos elementos foram elevados a categoria de verdadeiras essências: O lucro, o mercado, a competitividade, a produtividade, a tecnologia, o planejamento, o processos, a visão marketing, a qualidade, o produto, a informação, a reengenharia, o downsizing, e tantas outras... coisas, que foram – são - permanentemente consideradas mas importantes que as pessoas, que o homem, que é o sujeito, a causa e o fim de toda atividade empresarial. Não queremos defender a tese de que as coisas acima não são importantes, elas o são, e realmente sem saber claramente como afetam nossa organização podemos dizer que não somos bons administradores; sem elas hoje não e possível a sobrevivência de qualquer empresa. A tese é outra: Porque sempre diante das dificuldades o primeiro elemento afetado é o homem? Como fazer para mudar essa situação? Como as organizações empresariais podem assumir o papel de transformação que hoje já tem, vencendo o desafio da humanização, construindo uma sociedade mais solidária? Esta é a grande e estratégica questão que se coloca. Sobre a qual temos que refletir.

Ética! É bom ter.

A empresa é o principal agente de transformação da sociedade, e vem assumindo novos papeis cada dia. Paralelamente a esta constatação, verificamos que a sociedade não tem sido bem sucedida na diminuição das desigualdades sociais e na solução de um processo crescente de exclusão não simplesmente econômico, mas das possibilidades de acesso a novas formas de trabalho, a novas formas de conhecimento, a criação de uma sociedade mais justa. Um dos desafios maiores da empresa – talvez o maior – seja vencer a aparente contradição entre a sobrevivência e o crescimento, sem descuidar a humanização do trabalho e o resgate da dignidade da pessoa humana. Ser reconhecida como uma empresa ética e socialmente responsável seja no plano interno como na sociedade onde está inserida. Proposta: Voçê que visitou e leu esta postagem, indique em Teresina uma empresa etica e uma nao etica que voçê tenha trabalhado, as 05 mais votadas em ambas as categorias, irão compor uma enquete neste blog em breve.